PROINFO

 

 

Programa Nacional de Informática na Educação
 

 

O computador foi introduzido na educação brasileira por meio de universidades - públicas, especialmente - nos anos 50: em primeiro lugar, como ferramenta auxiliar da pesquisa técnico-científica e, a partir da década de 60, na organização administrativa do ensino superior.

Nesse período, houve diversos projetos, que, no entanto, não chegaram ao sistema público de ensino fundamental e médio, permanecendo no campo experimental em universidades, secretarias de educação e escolas técnicas.

De fato, com números significativos, o computador só chegou à escola pública com o Programa Nacional de Informática na Educação - ProInfo, no primeiro mandato do Presidente Fernando Henrique Cardoso. O ProInfo, até 2002, terá instalado em escolas públicas cerca de quatro vezes mais computadores do que os existentes nas três décadas que o precederam.

 

2.1. O que é o ProInfo

O Programa Nacional de Informática na Educação - ProInfo é desenvolvido pela Secretaria de Educação a Distância – SEED, do Ministério da Educação - MEC, em parceria com os governos estaduais (e alguns municipais).

Seu principal objetivo é a introdução das Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (NTIC) na escola pública, como ferramenta de apoio ao processo de ensino-aprendizagem. É, portanto, um programa de educação.

Três documentos básicos orientam o ProInfo:

  • Diretrizes do ProInfo, estabelecidas pelo MEC e pelo Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Educação – CONSED, em julho de 1997;
  • O Plano Estadual de Informática na Educação, que estabelece objetivos para a introdução das NTIC na rede pública de ensino, subordinados ao planejamento pedagógico geral da educação na unidade federada, e, também, critérios para participação de escolas no programa, incluindo diretrizes para elaboração de projetos pedagógicos de uso de NTIC e
  • o Projeto Estadual de Seleção e Capacitação de Recursos Humanos para o ProInfo, que apresenta normas para seleção e capacitação de recursos humanos para o Programa (professores e técnicos).

As diretrizes do Programa prevêm que só receberão computadores e respectivos periféricos, escolas que tenham um projeto de uso pedagógico das NTIC aprovado pela Comissão Estadual de Informática na Educação e, além disso, disponham de: (a) recursos humanos capacitados para implementar tal projeto; (b) ambiente adequado para instalação de equipamentos (que tenha segurança, alimentação elétrica de qualidade e um mínimo de conforto para alunos & professores).

O ProInfo vistoria as escolas antes de enviar os equipamentos: há um sistema informatizado de acompanhamento do processo de instalação de equipamentos nas escolas e NTE. Atualmente, está em desenvolvimento um sistema informatizado (tecnologia WEB) de avaliação do Programa, voltada para determinar como a introdução da telemática na rede pública de ensino influiu na formação do aluno e na qualidade da escola.

Os equipamentos têm garantia de funcionamento por cinco anos, excluídos, naturalmente, roubo, incêndio ou quebra intencional.

O ProInfo tem a preparação de recursos humanos - professores, especialmente - como a principal condição de sucesso. Professores são preparados em dois níveis: multiplicadores e de escolas. Também está sendo desenvolvido o programa de treinamento de técnicos de suporte, que deverá ser concluído no final do próximo ano.

Um professor-multiplicador é um especialista em capacitação de professores (de escolas) para uso da telemática em sala de aula: adota-se no Programa, portanto, o princípio professores capacitando professores. É formado em cursos de pós-graduação (especialização lato sensu) ministrados por universidades brasileiras (públicas ou privadas, escolhidas em função da excelência na área do uso de tecnologia na educação).

Os multiplicadores capacitam os professores de escolas em centros de excelência ditos Núcleos de Tecnologia Educacional - NTE.

Um NTE tem uma estrutura-padrão para o Brasil e é uma estratégia de descentralizar o ProInfo. Suas principais funções são: (a) capacitação permanente de professores e técnicos de suporte; (b) suporte pedagógico e técnico a escolas (elaboração de projetos de uso pedagógico da telemática e respectivo acompanhamento, suporte a professores e técnicos etc); (c) pesquisas.

A definição do número de escolas a serem atendidas e NTE por estado foi estabelecida proporcionalmente ao número de alunos e escolas de sua rede pública de ensino.

Como parte importante da estratégia de consolidação do ProInfo, foi instalado o Centro de Experimentação em Tecnologia Educacional - CETE, concebido para apoiar o processo de incorporação de tecnologia educacional pelas escolas e para ser um centro de difusão e discussão, em rede, de experiências e conhecimento sobre novas tecnologias aplicáveis à educação. O CETE é também o elemento de contato brasileiro com iniciativas internacionais vinculadas a tecnologia educacional e a educação a distância.

2.2. Principais números da primeira Etapa do ProInfo (metas & desenvolvimento):

105.000 computadores: 100.000 destinados às escolas públicas selecionadas e 5.000 aos Núcleos de Tecnologia Educacional - NTE ê 30.253 já adquiridos;O computador foi introduzido na educação brasileira por meio de universidades - públicas, especialmente - nos anos 50: em primeiro lugar, como ferramenta auxiliar da pesquisa técnico-científica e, a partir da década de 60, na organização administrativa do ensino superior.

  • 200 Núcleos de Tecnologia Educacional ê meta superada: já são 223;
  • dos 223 NTE instalados, aproximadamente 30% (67 NTE) estão conectados à Internet (esta conexão é contrapartida dos estados).
  • professores multiplicadores formados em cursos de pós-graduação lato sensu, realizados em parceria com universidades ê meta superada: já são 1.419;
  • 6.600 técnicos de suporte às escolas e NTE, especializados em hardware e software (treinamento em andamento);
  • 6.000 escolas atendidas ê 2.276 já atendidas;
  • 25.000 professores capacitados para trabalhar com recursos de telemática em sala de aula ê 20.557 já capacitados;
  • 7,5 milhões de alunos beneficiados ê cerca de 2,8 milhões já beneficados.
  • de 1997 a 1999, foram investidos R$ 113.220.530, assim distribuídos: R$ 16.408.800 em capacitação de RH e R$ 96.811.730 em montagem de infra-estrutura e hardware&software.

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